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A ferrovia transcontinental é um projeto grandioso que vai ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, cruzando boa parte do Brasil, inclusive Rondônia, e vai baratear muito o custo para escoar a nossa produção – especialmente os produtos que a gente exporta pra Ásia.
Também vamos ganhar agilidade: os nossos produtos vão chegar na China, por exemplo, com redução de 30% no tempo de viagem.
Há pouco tempo, o Governo Federal assinou uma parceria com a China para fazer estudos e viabilizar a obra. Não é pouca coisa: aqui em Rondônia, a ferrovia vai cruzar o nosso estado de ponta a ponta.
Pra muita gente isso é novidade. Mas pra mim, não. No Senado, eu tratei desse assunto com a maior importância, e me dediquei a estudar e viabilizar a ideia. Em 2015 eu já debatia esse assunto com comitivas de empresários chineses que visitaram o nosso estado.
Se o projeto traz desenvolvimento e riqueza pra Rondônia, a gente tem que lutar com todas as foças pra que vire realidade.
E como isso muda a nossa vida? Imagina que, hoje, boa parte do que o estado de Rondônia produz precisa ir até os portos do Sul e Sudeste para ser embarcada em navios. É uma longa viagem de caminhão, e causa um grande impacto na BR-364.
Quando a ferrovia estiver pronta, nossa produção com destino à Ásia vai ser escoada por trem até o Peru, num traçado que passa antes pelo Mato Grosso, cruza Rondônia e o Acre e atravessa o país vizinho até o Pacífico. Nossa safra de grãos, carnes, pescados, entre outros, vai ganhar uma nova porta de saída pro mercado internacional.
Com custos mais baixos, Rondônia pode produzir mais, exportar mais e gerar mais empregos. Eu sempre bati nessa tecla: infraestrutura forte traz desenvolvimento e riqueza pro nosso estado e pra nossa gente.
